domingo, 25 de março de 2012

Jac J5 entra na competição no segmento de sedãs médios




Tendo, inicialmente, como garoto propaganda o Faustão, aos poucos a Jac Motors estar ganhando mais e mais espaço e concorrendo com os diferentes modelos. A qualidade é outro item do qual a Jac estar se destacando no mercado de autos.

"Bom dia, você está num JAC J5". A saudação do presidente da JAC Motors do Brasil, Sergio Habib, é dada ao motorista que vira a chave do J5, o mais recente lançamento da marca no segmento de sedãs médios. Uma recepção peculiar, mas com uma proposta conhecida: ser agressivo neste mercado ainda inexplorado pelo fabricante de origem chinesa, assim como foi no de compactos e minivans, com a linha J3 e com o J6, no ano passado.








A simpatia não vem só do sistema de som. A primeira impressão a bordo do JAC J5 é boa. O material usado no acabamento do painel é macio ao toque e há apliques na cor preta brilhante no console central. Os detalhes chamam a atenção para um carro que custa R$ 53.800. O chamariz do modelo, além do capricho na cabine, vem com uma farta lista de equipamentos de série.







O propulsor 1.5 16V a gasolina tem comando variável de válvulas, capaz de entregar 125 cv de potência a 6.000 rotações e 15,5 mkgf de torque a 4.000 giros. Associado a ele há um câmbio manual de cinco velocidades.







Com 4,6 m de comprimento, 1,7 m de largura e 1,5 m de altura, o J5 tem porte, mérito do centro de design da JAC em Turim, Itália, que trabalha com o famoso estúdio Pininfarina. O entre-eixos de 2,7 m garante espaço aos passageiros, principalmente para quem vai atrás. No porta-malas, há 460 litros disponíveis para a bagagem.







Nadando com tubarões







Com muito tempo de estrada, Toyota Corolla, Honda Civic, VW Jetta e Ford Focus Sedan circundam o J5 no segmento de médios. O preço é o principal fator que conta a favor do J5. Alternativas como Honda City e Volkswagen Polo o acompanham no valor, mas não em espaço.







A lista de equipamentos serve como boia nesse "mar" de opções e coloca o carro na mira do consumidor: rodas de liga-leve de 16 polegadas com pneus 205/55, ar-condicionado digital automático, rádio com entrada USB e seis auto-falantes, regulagem de altura para o banco do motorista e volante, trio elétrico e espelhos de cortesia iluminados nos para-sois, freios ABS com EBD, airbag duplo frontal, farois e lanterna de neblina, voltante revestido de couro (sem comandos do rádio), além de sensor de estacionamento fazem parte da lista de equipamentos de fábrica.







Visualmente bem acabado e com um pacote de itens de série o JAC J5 mostra suas armas para brigar no mercado. O espaço é amplo e acomoda bem até cinco adultos, as peças são bem encaixadas e não há sinal de falta de cuidado na montagem. No asfalto, o carro tem bom comportamento em curvas e absorve bem as imperfeições do pavimento, graças ao acerto da suspensão, que conta com um conjunto mult-link na traseira.







Milagre com o custo-benefício. E com a Física?







Durante a condução, no entanto, o motorista vai sentir que a direção é muito leve, fazendo com que haja constantes correções no volante quando o carro atinge velocidade. Não há como ficar com as mãos paradas na estrada. Os pedais também não falam "um bom português": o da embreagem é impreciso, o do freio é macio demais e o do acelerador não responde. O J5 tem um adversário de peso: o motor de 1,5 litro 16V é pequeno para carregar os 1.315 quilos do carro.







O apelo principal do modelo é a relação custo x benefício, assim como acontece com os outros carros vendidos pela marca no Brasil. O fabricante espera vender entre 700 e 1.000 unidades por mês do J5, cujo principal objetivo é tratar bem quem vai pagar pelo carro: seu bolso.





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