quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Congressos e seminários: faz muita diferença participar ou não participar






Atrelados a exposição de produtos e serviços, ou promovidos por instituições de ensino e entidades de classe, congressos e seminários costumam atrair um grande número de pessoas interessadas em adquirir informações e se atualizar nas principais tendências e oportunidades de um determinado setor. Tais eventos também são frequentados por profissionais em busca de contatos ou para “fazer networking”, termo mais usual na área de eventos acadêmicos e corporativos.




Segundo o headhunter Luiz Aranha, diretor do Recruitment Services Group, para quem busca aprimorar o conhecimento e estar atualizado com seu segmento de atuação, há eventos muito bons, dos quais vale a pena participar. No entanto, ele também afirma que muitos desses encontros não têm credibilidade e são promovidos por “aventureiros” do mercado. “Ao se inscrever para um congresso ou seminário, seja de teor técnico ou de extensão universitária, é muito importante checar a procedência dos organizadores”, alerta.



Concorda com ele a promotora de congressos especializados Monique Funke, com mais de 15 anos de atuação no setor de águas e saneamento. Ela conta que hoje, só em São Paulo, acontecem pelo menos 20 grandes congressos, muitos deles preparados por novatos no meio, sem experiência específica. “É preciso ter cuidado”, revela, “o investimento em inscrição e material costuma ser alto, por isso é bom se informar para não perder tempo e dinheiro.”



Foco no aprendizado – Há ainda congressos específicos para apresentação de trabalhos de pesquisa, como teses e dissertações. Normalmente eles são frequentados, quase que na totalidade, pela comunidade estudantil, incluindo pós-graduandos, mestrandos e doutorandos, além de professores e aspirantes a docentes. “Estes eventos são mais voltados àqueles que querem permanecer no meio acadêmico”, afirma Luiza Lusvarghi, professora universitária com pós-doutorado em comunicação. Ela própria participou de dezenas de eventos como estudante e, hoje, ainda frequenta congressos para manter-se em dia com a evolução da sua área profissional.



Outra recomendação dos especialistas é o foco na escolha dos eventos. Para Luiz Aranha, o mais importante é o conhecimento adquirido. “Mostrar-se ´por dentro` do seu ramo de atuação, conhecer pessoas, ter noções da movimentação do mercado pode fazer grande diferença em uma entrevista de trabalho”, destaca. “Incluir certificados de participação no currículo só será um diferencial se estiver associado ao aprendizado alcançado”, conclui.



Já Monique, orienta os congressistas a circular nos intervalos das apresentações – principalmente quando há uma área de exposição – e participar das confraternizações. “É a chance de conhecer outros profissionais e trocar ideias, quem sabe até encontrar aquele tão sonhado emprego ou estágio”, ressalta.





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