terça-feira, 27 de setembro de 2011

Greve dos bancários atinge todo o país






A proposta de 8% de reajuste apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) sexta-feira foi rejeitada e agora a greve é por tempo indeterminado.



Os sindicatos dos bancários do país já haviam aprovado a greve nos principais estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Curitiba e Campo Grande e Estados como, Mato Grosso, Paraíba, Alagoas, Ceará, Piauí e Espírito Santo.

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, expressa sua desaprovação: 'É muito abaixo da reivindicação de 12,8% (5% de ganho real mais a inflação). É uma proposta muito baixa, especialmente se comparada aos elevados lucros alcançados pelos bancos no primeiro semestre, que chegaram a mais de R$ 27,4 bilhões. Com a força da greve nacional, esperamos conquistar uma proposta decente', diz Cordeiro. 'Contamos com o apoio e a compreensão dos clientes e usuários, que sofrem com as altas taxas de juros, as tarifas exorbitantes e as filas intermináveis pela falta de funcionários.'



A Fenaban por outro lado se defende, em uma nota que diz que proposta apresentada à categoria prevê reajuste a todos os salários, pisos salariais, benefícios e PLR em 8%. Alega ainda que o calendário de negociações apresentado pela Contraf está sendo cumprido e não há impedimento ao prosseguimento das negociações. 'Desde o início, a Fenaban se manteve aberta ao diálogo e apresentou duas propostas econômicas em apenas uma semana', explica a nota.



Na verdade, com ou sem greve, o cliente já estar acostumado a sofrer com o atendimento bancário mesmo.

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