quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O poder da mente

     Muito se tem falado do poder da mente, sabemos que ele existe, mas não sabemos como controlar- apenas o usamos descontroladamente. Na maioria das vezes, para o mal.


   Parece assustador mas, esse poder se manifesta através das emoções. Deve ser por isso que o padre diz que, se você tiver Fé tudo conseguirá. Mas isso não é suficiente para despertar a emoção. Apenas a duvida. Afinal, não é Jesus que estar ali na nossa frente nos dando 100% de garantia, é só um homem que não demonstra nenhum poder.

   Mas quando temos uma raiva, uma das primeiras emoções que nos atinge é visualizarmos uma desgraça com alguém. Quando quebramos alguma coisa num acesso de fúria, primeiro visualizamos a cena, em seguida agimos como se possessos. Mas é isso mesmo: estamos possuídos pela decisão inabalável e é impossível parar uma visualização carregada de emoção.

    Tanto é que ficamos surpresos e levemente chocados com tal atitude.

    Quando eu era criança, costumava visualizar a maioria das coisas que tenho hoje. “Vó, imagine se a senhora comprasse uma bicicleta pra mim, quando fosse pra rua eu levaria a senhora nela”. Quando, na adolescência, eu carregava minha namorada no quadro da minha bicicleta em meio a tanta emoção e cansaço eu simulava uma moto e até fazia um som com a boca e ela ria me achando meio maluco e nos divertíamos assim todos os dias. Eu não tinha condições nem de comprar uma bicicleta melhor... muito menos uma moto. Não sabia nem guiar uma. Mais ou menos uns 3 meses depois de iniciar essa brincadeira, me bateu uma vontade de guiar moto e decidi pagar para aprender(estava pagando um curso de computação ...por que não pagar um curso de moto?). mas, um amigo me deu umas dicas e emprestou-me sua moto e fui em frente. Nesse mesmo dia, fui em busca da minha namorada, de moto(moto de verdade). Essa experiência me levou a ter um objetivo: comprar uma moto. Meu esforço físico e mental foi tanto que 3 meses depois eu consegui comprar uma moto. E, quando, passeando com minha namorada, não precisava mais simular o barulho com minha boca, pois a que eu estava guiando tinha seu próprio barulho. Era como musica pros meus ouvidos.


Um comentário:

  1. Comigo ocorre (ocorreu e tem ocorrido) o seguinte:
    Não tenho objetivos.

    Algo grandioso aconteceu na minha vida como se fosse um objetivo, e acho complicado de dizer as pessoas, pois elas vêem um desnível para mais ou para menos e sempre pensam em uma história de suor e saga por trás, principalmente quando ficam sabendo que sou do interior e tal.

    Não que não haja percauços, apenas eu não atribuo que coisas positivas tenham acontecido por causa de um tal sofrimento.

    As coisas poderiam continuar, aí mudaram.
    Poderia ser de outro jeito, não foi.

    Continuo sem objetivo na vida.
    Eu curto :)

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