Quando nos entregamos ao estrelato a coisa fica complicada. Alguns artistas morrem antes da fama. No caso daqueles que ficam famosos e continuam vivos, passam a viver numa espécie de prisão sem muro.
O ator Fábio assunção, por exemplo, reclamou recentemente da falta de privacidade e do assedio da impressa. Veja só o que o cara disse: “Uma coisa é você se colocar dentro da sua obra, se tornando parte dela. Outra é a sua vida ser colocada sobre sua obra, tomando conta dela. Esse limite hoje em dia está mal delineado. Casamentos, separações, doenças, acidentes, declarações, agressões, percentual de gordura, tudo é mais importante do que aquilo que se produz. Refiro-me ao fato de que hoje nem gordo você pode mais ser livremente”.
Mas o Fábio tem razão, faz algum tempo que a vida dos artistas tem sido mais importante que seu trabalho. Sou colecionador de gibis e sei muito bem que a maior procura, mais ou menos, nesses últimos cinco anos tem sido por biografias e entrevistas dos artistas. Até o dia a dia do seu artista preferido é muito vital atualmente.
Mas há uma pergunta muito interessante a se fazer: queremos mesmo que nossos fãs nos deixem em paz?
Jim Lee, talvez, o artista de quadrinhos mais cultuado e imitado de todos os tempos.
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