O mito de que o tamanho do pé de um homem pode ser usado para calcular o comprimento do seu pênis já foi desfeito pelos cientistas. Seguindo a trilha da pesquisa que chegou a essa conclusão, agora um novo estudo afirma que, para ter a resposta, os curiosos devem dar uma espiada no dedo indicador.
De acordo com cientistas gregos, o comprimento do indicador pode prever com precisão o comprimento do pênis. Os resultados foram publicados na edição de setembro da revista científica Urology.
Evangelos Spyropoulos e colaboradores do Hospital Naval e de Veteranos em Atenas, na Grécia, afirmaram ter realizado o atual estudo para reunir mais informações sobre a relação entre as medidas do corpo e o tamanho da genitália masculina. Os cientistas argumentam que esse tipo de informação - bem como uma definição mais clara do que seja "o tamanho normal do pênis" - ajudará os médicos a aconselhar e tratar o grande número de homens preocupados com as suposta inadequação de seus genitais.
"A falta de padronização de dados métricos e a ausência de critérios amplamente aceitos a respeito do tamanho adequado da genitália externa cria grandes dificuldades no aconselhamento e/ou tratamento de jovens com preocupações relativas à inadequação sexual", escrevem os autores.
No atual estudo, Spyropoulos e seus colaboradores mediram o comprimento do pênis e o volume dos testículos de 52 homens jovens e saudáveis com idades entre 19 e 38 anos e compararam os dados com outras medidas corporais, incluindo altura, peso, índice de massa corporal (IMC, que mede a relação entre peso e altura), comprimento do dedo indicador e proporção entre cintura e quadril.
Em vez de medir o pênis ereto de um homem, a equipe mediu o pênis flácido e esticado, que observou estar estatisticamente correlacionado ao comprimento do pênis ereto.
"Idade e medidas corporais não estavam associadas ao tamanho da genitália, excluindo o comprimento do dedo indicador, que apresentou uma correlação significativa com as dimensões do pênis flácido e esticado ao máximo", indica o estudo.
"Percebemos que a população escolhida como objeto foi relativamente inadequada e sugerimos que uma pesquisa mais ampla, com um número significativamente maior de indivíduos, é necessária para confirmar as observações, particularmente a tendência de relação demonstrada entre o comprimento do pênis e o do dedo indicador", concluíram Spyropoulos e colaboradores.
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