quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mais um aumento do dólar

Depois de um bom tempo, o dólar volta a uma ótima cotação.


Para mim e outros que ganham em dólares, estar ficando cada vez melhor. veja o texto que se refere ao aumento do dólar.





O dólar comercial registrou sua quinta valorização consecutiva, desta vez de 2,26%, fechando cotada a R$ 1,900, sua maior cotação desde 1º de setembro de 2009, quando fechou a R$ 1,905. Desta forma, a cotação da moeda norte-americana reflete o aumento de aversão a risco, que eleva o preço de ativos mais seguros. Além disso, é válido mencionar que isso ocorreu a despeito da tentativa do Banco Central em limitar a alta, através de um leilão de swap.






O dólar chegou a apresentar forte alta de mais de 4% durante a manhã, chegando ao patamar de R$ 1,95, mas chegou a apresentar queda de 0,5% após o BC realizar sua operação de swap cambial tradicional, quando a autoridade monetária vende dólar no mercado futuro, no valor de US$ 5,6 bilhões.






Isso demonstra o interesse oficial em manter o dólar em patamares estáveis, já que o BC atuava, até a semana passada, com leilões de modo a elevar o preço da moeda norte-americana, que incluíam leilões de swap cambial reverso.






Na agenda econômica doméstica desta quinta-feira, destaque para a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) mensal, divulgado pela Serasa Experian, que marcou leve alta de 0,4% na atividade brasileira em julho.






Mercado precifica risco






Na véspera, o Federal Reserve anunciou a chamada “Operação Twist”, que consiste na venda de US$ 400 bilhões em títulos de curto prazo para a compra de títulos com maturação de 6 a 30 anos.






Embora a medida seja para estimular a economia, o comunicado divulgado pelo Fomc (Federal Open Market Committee), mostrou que o Fed avalia que o crescimento econômico norte-americano permanece lento e com “riscos significantes” para o cenário econômico, incluindo tensões nos mercados financeiros, o que aumentou o clima de aversão no mercado.






Isso cria um movimento de queda em mercados de maior risco, como no acionário, fazendo com que investimentos mais seguros, como o dólar, absorvessem a liquidez mundial. O corte na taxa Selic também é um fator que colabora para tal situação, visto que isso diminui a atratividade de títulos públicos brasileiros para o investidor internacional, e por consequência, a corrida atrás de reais.






Indicadores ruins ajudam na alta






Nos Estados Unidos, o Initial Claims, índice semanal que mede o número de pedidos de auxílio-desemprego, registrou um total de 423 mil novos pedidos na semana até 16 de setembro, frente às projeções que giravam em torno de 418 mil solicitações.






Ainda por lá, o FHFA - House Price Index mostrou um avanço praticamente em linha com o esperado no preço cobrado pelas hipotecas às famílias norte-americanas. Já o Leading Indicators, relatório que compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção, subiu 0,3%, superando a expectativa dos analistas.






Dólar comercial, Ptax e futuro.






O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,8945 na compra e R$ 1,9000 na venda, forte alta de 2,26% em relação ao fechamento anterior. Com esta alta, o dólar acumula valorização de 19,27% em setembro, frente à alta de 2,64% registrada no mês passado. No ano a valorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 14,03%.






Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em outubro segue o dia cotado a R$ 1,905, alta de 0,58% em relação ao fechamento de R$ 1,894 da última quarta-feira. O contrato com vencimento em novembro, por sua vez, fechou em forte alta de 1,41%, atingindo R$ 1,907 frente à R$ 1,881 do fechamento de ontem.






Já o dólar Ptax, que referencia os contratos futuros na BM&F Bovespa, fechou cotado a R$ 1,9016 na venda, alta de 4,03%.






O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 1,8480000.






FRA de cupom cambial






Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, fechou a 3,10 para novembro de 2011.

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